Muitos de vocês já devem ter visto esse vídeo – um dos
queridinhos nas redes sociais há um tempo. All
work and all play alia uma análise um tanto didática, e talvez
redutora, e lindas imagens, provavelmente os grandes alicerces do seu sucesso.
Exageros à parte, a mensagem do vídeo é válida: vivemos em
uma geração onde trabalho e paixão mantém uma relação mais estreita. Ainda assim,
provavelmente você ou muitos dos seus conhecidos ainda são norteados pela boa e
velha “ambição seca” (“quero dinheiro e vou procurar o caminho menos
sacrificante para isso”). Não podemos chamar propriamente de espécie em
extinção aquele médico que sonhava em ser ator.
No entanto, a classe média – e cada vez mais gente faz parte
dela no Brasil – tem condições de fazer o que gosta em algum momento da vida.
Não necessariamente para a subsistência. A web é uma facilitadora nesse
sentido: pode-se manter um canal de música onde se compartilha o trabalho de
uma banda enquanto estuda-se para uma prova de histologia.
Resumindo: se circunstancialmente nem todos fazem da
profissão um canal de realização plena, hoje temos muito mais subsídios e
vontade de criar, de expor nossos hobbies e levar uma ideia adiante. O crédito,
seja ele em dinheiro ou só em apoio moral mesmo, está mais fácil.
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